Quem associa o nome do guitarrista inglês a velhos comerciais de cigarro pode rever os conceitos. Mas não tanto assim, porque este disco marca o reencontro de Frampton com a guitarra. Não com o hard rock pop e datado que não sai da cabeça da gente, mas com a inspiração de guitarrista criativo e – por que não? – virtuose. No resultado dessa conversa aparecem os riffs de “Road To The Sun” (parceria com o filho Julian, que empresta o gogó); o refrão pop de “I’m Due A You”, que abre caminho para um fusion sutil; a guitarra funky/blues cristalina de “Invisible Man”, com a participação dos Funk Brothers; e a tensa “Asleep At The Wheel”, que realça um power trio dos bons, desaguando em solo espetacular. Regras quebradas, em qualquer flanco Frampton esmerilha a guitarra no seu melhor disco em muitos anos.

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