Em uma entrevista concedida à rádio britânica “Planet Rock”, o ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters, admitiu, pela primeira vez, que estava errado ao travar uma batalha judicial com os outros integrantes do grupo, quando saiu, nos anos 80. “Eu estava com a personalidade em formação”, disse Waters. Na época, o baixista condenou os remanescentes, porque eles seguiram tocando e usando o nome Pink Floyd, mas agora mudou de ideia. “Eu acho que estava errado em pensar que eles estavam errados”, declarou Waters.

As declarações dão uma conotação de “pazes feitas”, o que não significa que o grupo poderá se reunir com a formação clássica - exceto por Rick Wright, tecladista, já falecido. “Eu não acho que David (Gilmour, guitarrista) esteja interessado em fazer algo”, disse Roger Waters. “Não há nenhuma animosidade que nos impeça de fazer qualquer coisa juntos. Já fizemos bastante dinheiro, não precisamos fazer isso. Ademais, se você me perguntar se é isso em que eu quero gastar meu tempo, eu certamente diria não”, finalizou o baixista.

Roger Waters volta ao Brasil em março e abril, com a turnê “The Wall”, que passa por Porto Alegre, Rio e São Paulo (duas apresentações). É primeira vez que Waters vai tocar, ao vivo, no Brasil, a íntegra do álbum de mesmo título, grande clássico do grupo, lançado em 1979, e que ganhou as telas do cinema com o diretor Alan Parker. Ainda há ingressos para as três cidades; saiba mais aqui.

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